Thursday, July 21, 2005

Nunca digas nunca

Foram estas palavras de Freitas do Amaral quando o interrogaram (numa entrevista ao DN) acerca da sua disponibilidade para se candidatar à presidência da Republica. Contudo afirma não estar empenhada na corrida para o palácio de Belém.
Considera Cavaco Silva um candidato que pode trazer instabilidade governativa por ter pontos de vista demasiado diferentes do actual governo PS. Contudo não nega que o seu voto poderia ir para Manuel Alegre.
Marques Mendes respondeu-lhe acusando-o de estar mais preocupado com questões de presidência do que com os problemas do país.
Relativamente à política interna considera que o jogo da verdade é o mais importante. Sabe-se que é impossível saber se vai ser necessário subir os impostos, então não se deviam fazer promessas nesse sentido, afirma Freitas do Amaral. Contudo define a política é a arte de tornar aceitável aquilo que é necessário e de tornar evidente aquilo que é possível. Cita igualmente Xenofonte (filósofo grego) a política é a arte da persuasão que significa que quem quer ser seguido e apoiado tem que saber explicar as razões das suas decisões. Com esta argumentação afirma que o governo de Sócrates já explicou aos portugueses de forma clara as razões da sua decisão.
Considera-se um reformista. Ao conseguir novos acordos de cooperação com os EUA em várias áreas acredita dar um passo em direcção ao futuro, num país onde a corrupção é uma realidade (Portugal, em matéria de corrupção, não pode dar lições a nenhum outro país). Tais afirmações valeram-lhe várias criticas da oposição que o acusam de desacreditar o país que dirige.
Termina dizendo que se considera estruturalmente pró-americano, mas que conjunturalmente é antiguerra do Iraque.

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